Com
18 anos, eu empinava o nariz e dizia que saía a mim mesma,
presumidamente imune ao mundo, nada me perturbava. Na casa dos 20, eu
achava que nada me poderia influenciar a não ser eu mesma. Com trinta
anos, precisamente 33, a idade de Cristo morto, eu odeio todos os
momentos em que saio a mim mesma e à minha infinita fragilidade humana. De resto, muito sozinha nas três idades.