A
tendência, ao nível ironicamente salvífico das artes, será a do
ensimesmamento: cada um, à sua maneira, terá de aprender a melhor
maneira de sobreviver em si mesmo. Com mais ou menos sucesso, seremos, a
curto e a médio prazo, todos proustianos. Não há outro caminho a
trilhar face à violência acelerada e globalizante do mundo.